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Lei do grafite é tema do debate “Movimentos Culturais Urbanos e Resistência”, da UFF

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Encontro organizado pelo curso de Produção Cultural da Universidade Federal Fluminense abordou lei criada por Leonardo Giordano em Niterói

Autor da lei que autoriza o grafite em pilares de viadutos, pontes, passarelas, pistas de skate e muros públicos de Niterói, o vereador Leonardo Giordano (PT) foi convidado a participar do debate “Movimentos Culturais Urbanos e Resistência”, organizado pelo curso de Produção Cultural da Universidade Federal Fluminense (UFF). O encontro aconteceu no último dia 20 de maio e contou com a presença do artista plástico e grafiteiro niteroiense Marcelo Melo, além de estudantes.

Giordano falou sobre a importância da participação direta dos movimentos no processo de produção das legislações. “A lei do grafite foi amplamente discutida em vários debates com grafiteiros e muito estudada antes de ser proposta. Ela coloca Niterói na vanguarda da arte do grafite em relação aos outros municípios do Brasil, e entende que ele pode recuperar áreas degradadas, além de mostrar para quem não entende que se trata de arte”, explica.

Segundo o grafiteiro Marcelo Melo, a linguagem própria da rua foi implementada na lei e vem ajudando a desmistificar a expressão urbana, que ainda enfrenta resistência. “O projeto de lei foi apresentado aos grafiteiros e fizemos modificações significativas, até que chegasse num ponto que atendesse de fato o anseio dos artistas”, complementou.

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O debate fez parte do ciclo “Cidade e Cultura – Visões Contemporâneas”, cuja proposta, segundo a professora Amanda Vanis, é entender as diversas possibilidades culturais a partir dos movimentos sociais.

 

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